sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Qual foi a casaca do Tim Maia?


Se vivo, Tim Maia completaria 74 anos de idade no dia 28 de setembro. Reconhecido mundialmente, foi precursor direto da soul music no Brasil. Mas, afinal de contas, para que time de futebol torceu o “Síndico”? Torcedor fanático do America do Rio de Janeiro, o experiente cronista esportivo da ESPN, José Trajano, garante que Tim gostava da equipe alvirrubra que um dia teve a sua sede no Andaraí e que hoje manda seus jogos no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na baixada fluminense.



Célebre morador da Tijuca, Tim Maia gravou o hino de alguns dos maiores clubes do Rio como Flamengo, Fluminense e Vasco. A revista Placar lançou em 1996 um CD com hinos de clubes interpretados por ilustres músicos, e lá estava Tim “representando”os americanos. Ficou sensacional! A versão “moderna” que ele deu para o belo hino composto por Lamartine Babo em 1945 é disparada a melhor faixa da compilação. A pequena torcida do America inflou: Tim Maia é nosso!



Jornalista, produtor musical, compositor e escritor, Nelson Motta, autor do livro "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia", contestou Trajano e afirmou em algumas entrevistas que o cantor era um vascaíno relapso. A verdade é que existem poucas evidências que comprovam que ele realmente foi torcedor do clube de São Januário. A eterna dúvida ficou ainda maior no dia do enterro de Tim Maia, em 17 de março de 1998, quando a bandeira do America ficou evidente sobre o seu caixão. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O que Joinville tem a ver com Platini e Zidane?


Nem nos sonhos mais otimistas o torcedor do sofrido JEC imaginaria um time formado por craques como Zidane, Platini, Amoros, Djorkaeff e Makelele. Pois em Joinville-Le-Pont, cidade francesa irmã da “Manchester Catarinense”, não só esses jogadores de futebol, como muitos medalhistas olímpicos, um dia já vestiram a camisa do “Bataillon” de Joinville.

A cidade foi sede de uma unidade militar do Exército que acolhia atletas franceses alistados. No futebol, durante três temporadas o Batalhão de Joinville chegou a participar de campeonatos organizados pela FFF (Federação Francesa de Futebol). Na temporada 1967-1968, participou do campeonato da segunda divisão, ficou na 8ª posição. Na temporada 1968-1969, ficou em 18º e em 1969-1970 participou de um campeonato na categoria amadora.

Com a suspensão do serviço nacional militar obrigatório na França, o “Bataillon” foi dissolvido em junho de 2002.


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Fute Roque

Esse cara só gosta de coisas fúteis! Por muito tempo em minha vida ouvi esta frase. Parece uma doença, mas a combinação futebol e música me atrai desde meus primeiros passos. Meu falecido pai já brincou comigo. Artista plástico, um dia fez um desenho de um cara com uma cabeça de bola. 
''Esse é você!'', exclamou ele. Nem preciso dizer que o desenho virou um quadro e ficou muito tempo pregado na parede do meu quarto. Tentei jogar, mas não passava de um atacante magrelo que jogava ''meia boca'' no campinho de terra do lado de casa.

Atendendo ao pedido de ''seu'' Euclides, preparador físico dos juvenis do América F.C. de Joinville, mudei minha posição de um centroavante sonhador para um meia-direita medíocre que se tornou um esforçado médio volante. Bem, eu até tentei, mas não deu! A bronca do massagista Margarida dizendo no vestiário ''todos vocês são pernas-de-pau!'' surtiu efeito.

A música, em grande parcela o rock'n'roll, apareceu depois! Curiosamente, achava que os dois universos eram contraditórios, mas ambos carregam uma sintonia popular, onde a emoção eleva a alma, sem distinção de cor, credo, sexo, classe social, você ama ou odeia. Essa combinação me atrai tanto que cheguei ao ponto de criar esse singelo blog para poder expressar o que eu penso de tudo isso! Aqui, apresentarei algumas ilustrações minhas, alguns sons e muitos comentários curiosos.

Então, seja bem-vindo ao meu universo, espero que goste! Esse blog é todo dedicado para aquele cara que fez o ''Cabeça de Bola'' e que me fez valorizar as coisas mais sutis da vida. Infelizmente aquele quadro não está mais comigo. Mas achei outra obra dele que traduz bem a alegria que esse blog quer levar, chama-se: ''A Alma do Futebol''!